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03 de maio de 2018
uma leitura de 5 minutos

Quanto você sabe sobre História da Música Ocidental?

– por Paula Musique –

Você conhece os períodos da História da Música e reconhece suas características? Sabe quais compositores se destacaram em cada época?

Conhecer a História da Música contribui com o seu entendimento da música do passado e da música produzida atualmente, além de servir como base para sua própria criação musical. Faça o teste e veja o que consegue lembrar. Divirta-se! Conforme você vai respondendo, as novas questões vão aparecendo.

0%

A Música Medieval corresponde, aproximadamente, a qual período de tempo:

Correct! Wrong!

Que outro termo corresponde a Canto Gregoriano?

Correct! Wrong!

Na Música Medieval, quais os intervalos mais utilizados na harmonia?

Correct! Wrong!

O período musical que veio após o Medieval foi:

Correct! Wrong!

O Período Barroco começou, aproximadamente, no ano de 1600 e terminou em 1750, no ano da morte de qual compositor?

Correct! Wrong!

Qual destas formas musicais era popular na Música Barroca?

Correct! Wrong!

Mozart foi um dos compositores de destaque do Período Clássico. Dentre as óperas abaixo, quais foram compostas por Mozart?

Correct! Wrong!

Qual instrumento se tornou muito popular no Período Romântico?

Correct! Wrong!

Qual destes compositores não pertence ao Período Romântico?

Correct! Wrong!

Quanto tempo dura a famosa peça silenciosa de John Cage?

Correct! Wrong!

Quanto você sabe sobre História da Música Ocidental?
Historiador!
Você acertou tudo e é praticamente um historiador. Parabéns! Lembre-se de fazer nossos outros testes e compartilhar com seus amigos!
Muito bom!
Você foi muito bem e da próxima vez que fizer este teste, certamente irá acertar tudo! Lembre-se de fazer nossos outros testes e compartilhar com seus amigos!
Legalzinho...
Você acertou praticamente a metade e errou praticamente a metade. Estude mais um pouco, pois conhecer a História da Música é importante na formação do músico. Lembre-se de fazer nossos outros testes e compartilhar com seus amigos!
Estude mais!
Caro músico, lamento dizer que você precisa estudar mais História da Música. Este é um assunto divertido e importante em sua formação. Da próxima vez você vai arrasar! Lembre-se de fazer nossos outros testes e compartilhar com seus amigos!

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Para fazer outro teste e medir seus conhecimentos quanto aos termos musicais italianos, clique aqui. E para o teste sobre instrumentos musicais, é aqui.

ÓTIMOS LIVROS SOBRE A HISTÓRIA DA MÚSICA ERUDITA

Se você gosta de história, se você gosta de ler biografias e de perceber como o mundo foi se transformando com o passar dos anos, então você vai curtir muito conhecer a História da Música e saber mais sobre os compositores e músicos que revolucionaram a mais bela das artes na época em que viveram. Bach, Mozart, Beethoven, Liszt, Schumann, Debussy, Schoenberg. Óperas, concertos, sinfonias, prelúdios, sonatas. Surdez, loucura, inveja, tragédias, doenças, reis, corações partidos, mistérios. DELÍCIA! Ouvir uma peça de Chopin após ter lido sobre sua vida e o período em que viveu tem um gosto diferente. Recomendo que você escolha pelo menos um bom livro de História da Música para ler por inteiro e ter em sua biblioteca.

Se você é professor de música, falar sobre este assunto já faz parte do seu planejamento de aula e poder aprender novos detalhes para compartilhar certamente dá aquele plus para suas aulas e os alunos adoram ouvir as curiosidades sobre a vida dos compositores – que era cheia de drama e inspiração para as músicas que escreviam.

Abaixo recomendo 4 OPÇÕES para você. Dependendo do nível que você está na música, há livros mais adequados para você. Os livros mais críticos são interessantes para quem já conhece o básico sobre as características dos períodos históricos e dos compositores e quer ser instigado a refletir sobre aspectos mais profundos da música erudita, além de conhecer curiosidades sobre os compositores que não se aprende em aulas básicas de HMus. Se você é iniciante, é mais apropriado ler primeiro um livro informativo sobre o básico de cada compositor e período histórico, além de escutar o repertório dos referidos artistas. História da Música é bom demais e, vai por mim, depois que você ler sobre o assunto, ouvir Vivaldi, Haydn ou Tchaikovsky terá outro sabor.

Sugiro alguns livros de História da Música para você
(clique nas imagens para conhecer mais sobre cada um e adquirir):

Uma Breve História da Música
História da Música Ocidental
O Triunfo da Música: a ascensão dos compositores, dos músicos e de sua arte
O Livro de Ouro da História da Música

         

P.S.: Houve uma falha na edição anterior deste teste. Mas o erro já foi corrigido. A questão sobre o instrumento musical foi corrigida de Classicismo para Romantismo. Além disso, foi adicionada, após se verificar o arquivo com o planejamento do teste, uma pergunta que faltava para completar as 10.

 

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Paula Musique
Viver vai muito além de realizar meus próprios sonhos, pois posso dar as mãos ao próximo e ajudá-lo a realizar seus sonhos também & a vida fica muito melhor com Música.
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  1. Clovis de Andre 12/05/2018

    Comentários sobre o questionário inicial de “Paula Musique” sob o título “Quanto você sabe sobre História da Música Ocidental?”
    (1) Em termos musicológicos, há sempre debates sobre as datas de início do período Medieval em Música, mas nenhum musicólogo começará no século VI e.c., pois mesmo que seja marcado pelas atividades de Gregório I (papa 590-604), ele é, no máximo, considerado uma personalidade que demonstra uma Idade Média já longamente instalada, pelo menos em termos de música. De fato, a maioria dos musicólogos inicia a Música Medieval no século IV, em vista do Édito de Milão (313 e.c.), ou ainda pelo estabelecimento de precursores da Schola Cantorum por Silvestre I (papa 314-335). Há outros que consideram o início no século III e.c., por representar o início de um claro declínio do Império Romano, após a era dos chamados bons imperadores (da dinastia Nerva-Antonina, 96-192 e.c.), inclusive devido ao correspondente declínio no uso e manutenção de conhecimentos clássicos greco-romanos junto a uma incorporação crescente de atitudes de povos conquistados (dos grupos indevidamente chamados de ‘bárbaros’, cuja denominação deriva exatamente do reconhecimento como povos que não seguiam os costumes e atitudes civilizatórias dos romanos). É nesse século III, de fato, que podem ser encontradas as bases para o desenvolvimento da Música Medieval, embora seja admissível como um período de transição que apresenta tanto características do Império Romano quanto o abandono paulatino (a mais importante característica Medieval) dos conhecimentos da Antiguidade clássica greco-romana.
    Quanto ao final da Idade Média em Música, há uma tendência musicológica em considerar sua finalização no início do século XIV (início da Ars Nova). Por outro lado, a tendência dominante em musicologia é considerar o século XIV como um período que ainda integra a Música Medieval, pois mesmo se algumas características do Renascimento Musical já sejam manifestadas, elas ainda são poucas ou incipientes para demonstrar um novo período. No entanto, não ninguém na musicologia moderna considerará que a Idade Média poderia se estender até meados do século XV (1450). No máximo, os musicólogos consideram que o estabelecimento claro da Notação Branca (ca. 1425) é o sinal mais evidente de um Renascimento Musical já plenamente estabelecido, que teria começado por encavalamento com o final da Idade Média Musical junto com as manifestações da Ars Subtilior (ca. 1380-1420). A Ars Subtilior seria, de fato, a tendência musical que mais claramente mostra o compartilhamento, com relativo equilíbrio, de características (teóricas e práticas; notacionais, composicionais e interpretativas) tanto da Idade Média quanto do Renascimento (talvez até mesmo com certa ênfase nessas características Renascentistas).
    Enfim, é injustificável impor a ideia de que a Música Medieval acompanharia cegamente as divisões discutíveis das histórias política e econômica. A História Geral coloca (indevidamente) a Idade Média com início em uma queda artificialmente datada em 476 do Império Romano do Ocidente (com a morte do imperador Romulus Augustus) e uma finalização na queda, também artificialmente datada, de 1453 do Império Romano do Oriente (com a morte do imperador Constantino XI e queda de Constantinopla para os Otomanos). Essa História Geral, sem dúvida, estabelece parâmetros, mas não pode ser tomada como regra para quaisquer disciplinas ou áreas de conhecimento com suas próprias variáveis. Aliás, em música poder-se-ia inclusive considerar que o simples fato da música do Império Romano ter sido apenas uma reedição dos conhecimentos clássicos gregos, a Idade Média em Música poderia ser muito bem iniciada no século I e.c.

    • Paula Musique respondeu Clovis de Andre 13/05/2018

      Oi, Clóvis,

      Agradeço seu comentário.
      Datar os períodos da História da Música (HdM) é uma tarefa complicada e sabemos que musicólogos e historiadores divergem neste assunto. É como meu professor de HdM dizia na universidade: “ninguém foi dormir uma noite e acordou no dia seguinte dizendo que ali se dava o início do período da Música Medieval ou do Romantismo, por exemplo”. Por mais que estudemos e conversemos, sempre haverá divergências em temas assim.

      Para este teste, na questão sobre Música Medieval, a simplicidade da palavra “aproximadamente” tenta “amenizar” esta polêmica.

      Cabe a nós, conversar e apresentar argumentos. Inclusive, este que você escreveu faz muito sentido: “Essa História Geral, sem dúvida, estabelece parâmetros, mas não pode ser tomada como regra para quaisquer disciplinas ou áreas de conhecimento com suas próprias variáveis. Aliás, em música poder-se-ia inclusive considerar que o simples fato da música do Império Romano ter sido apenas uma reedição dos conhecimentos clássicos gregos, a Idade Média em Música poderia ser muito bem iniciada no século I e.c”.

  2. Clovis de Andre 12/05/2018

    Comentários sobre o questionário inicial de “Paula Musique” sob o título “Quanto você sabe sobre História da Música Ocidental?”
    (2) Parabéns por chamar a atenção para a nomenclatura “cantochão” (latim, “cantus planus”; inglês, “plainchant”), que deveria se a única utilizada. O repertório monofônico da Igreja é, na realidade, integrado por uma série de composições de épocas diferentes, basicamente desenvolvidas desde o século IV (com Santo Ambrósio, com base em práticas do final do século III) até o século XVI (quando houve uma espécie de desincentivo à composição de novos cantos após o Concílio de Trento, 1545-1563), embora novas composições de cantochão continuassem (ou mesmo continuem) a existir em considerável menor quantidade. De qualquer maneira, durante a Idade Média, o Canto Ambrosiano (que também integra o repertório de cantochão) é bastante distinto do Velho Canto Romano (canto da época de Gregório I, papa 590-604), ou do mais propriamente chamado Canto Gregoriano (cujo tipo de composição começou a ser desenvolvido apenas a partir de Vitalino I, papa 657-672, tornando-se uma parâmetro composicional relativamente perene somente com o Império Carolíngeo, no governo de Carlos Magno, imperador 800-814). O repertório de cantochão é ainda integrado por diversos outros cantos, porém em menor quantidade, como o Canto Moçárabe (com uma produção predominante no século VIII-XI, principalmente na península ibérica) e diversos outros: Canto Celta, Canto Copta, Canto Sírio e Canto Georgiano, além de influência do Canto Hebraico.

  3. Clovis de Andre 12/05/2018

    Comentários sobre o questionário inicial de “Paula Musique” sob o título “Quanto você sabe sobre História da Música Ocidental?”
    (5) [SOBRE BARROCO]
    Assim como em outros períodos, datas de início e finalização são apenas aproximações didáticas para permitir reconhecimento imediato. A partir desse tipo de pensamento, costuma-se relacionar a finalização do Barroco Musical com a morte de Johann Sebastian Bach (1685-1750). No entanto, essa é uma das simplificações mais perniciosas em música, bastando considerar Georg Friederic Händel (1685-1759) compositor extremamente mais famoso em sua própria época, e estritamente contemporâneo a J. S. Bach. Não há, obviamente, ninguém que irá classificar a obra de Händel (ou Haendel) como típica da produção Barroca – ele obviamente não deixou de compor obras Barrocas apenas porque houve o falecimento J. S. Bach (conhecido apenas no mundo germânico). De fato, não se pode considerar uma finalização do Barroco Musical antes de 1760, havendo musicólogos que gostariam de estender esse período até 1780, mesmo se encavalando com o Classicismo Musical (que muitos estendem para o período 1720-1815, ou mesmo 1720-1830), ou mesmo estabelecendo surpreendentes ligações de data com o Romantismo Musical (cujo período alguns musicólogos gostariam de estabelecer em 1780-1920, ou outros musicólogos que gostariam de estabelecer em 1815-1890, ou mesmo 1830-1890).
    Além disso, o início do Barroco Musical deve, sem dúvida, ser estendido no mínimo para as primeiras manifestações óbvias de ópera (1589, com a “Dafne” de Jacopo Peri e Jacopo Corsi), ou mesmo com as teorizações de um procedimento composicional que seria mais tarde denominado “basso continuo (1581, com o tratado de Vincenzo Galilei). Portanto, há musicólogos que começam o Barroco Musical no mínimo em 1590, embora outros o comecem em 1580, ou mesmo antes. Isso não significa que não há encavalamentos com o final do Renascimento, que muitos aceitam continuar até pelo menos 1620.

    • Paula Musique respondeu Clovis de Andre 13/05/2018

      Quanto a “data final” do Barroco, cabe aqui a mesma explicação do caso da Música Medieval: não há consenso e você bem exemplifica as diferentes vertentes.

      Estes testes que eu fiz até agora são um meio de o músico relembrar/praticar seus estudos. Talvez, em breve, eu faça algum teste para polemizar. Mas estamos no início… Então vou com calma…

      Confesso que uso a data final do Barroco para brincar com alunos dizendo bem isso, que chega a ser cômico limitar um período musical ao falecimento de um único compositor, mesmo que este seja o super relevante J. S. Bach.

  4. Clovis de Andre 12/05/2018

    Comentários sobre o questionário inicial de “Paula Musique” sob o título “Quanto você sabe sobre História da Música Ocidental?”
    (7) [SOBRE CLASSICISMO e PIANO]
    Definitivamente é impossível dizer que o piano foi um instrumento popular no Classicismo Musical. Esse instrumento não foi nem mesmo um instrumento comum entre os compositores, que continuavam a compor para cravo, depois houve uma época em que o clavicórdio foi largamente utilizada. Somente no final do século XVIII (ca. 1780), o piano (aliás, fortepiano, ou pianoforte) começou a ser mais amplamente utilizado por compositores. No entanto, sua popularização só pode ser considerada somente após esse instrumento começar a ser modificado (1790-1860) e produzido industrialmente (principalmente a partir de 1810). Portanto, a popularização do piano é um fenômeno do Romantismo Musical do século XIX, não do Classicismo Musical.

    • Paula Musique respondeu Clovis de Andre 13/05/2018

      Certamente, foi no período Romântico. Piano é meu instrumento e não há como eu não saber disso. Falha minha. Obrigada por apontar. Verifiquei meu planejamento do teste e descobri o que aconteceu. Estava faltando uma questão. Preparei 10 questões, mas ali constavam apenas 9 – faltava a questão do Classicismo. Descobri que foi por isso que me confundi. Era para digitar a questão do período Clássico, porém escrevi a questão do Romantismo e escrevi Classicismo. Problem solved!

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