piano – Paula Musique https://paulamusique.com Um som diferente para sua vida Mon, 20 Mar 2023 04:12:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.7.14 Qual é o Melhor Piano para Mim? Tudo o que você precisa saber (Parte 3) https://paulamusique.com/melhor-piano-para-mim-parte-3/ https://paulamusique.com/melhor-piano-para-mim-parte-3/#respond Mon, 20 Mar 2023 04:12:06 +0000 https://paulamusique.com/?p=9994 Chegamos ao fim do seu Manual de Compra. Qual é o melhor piano para mim? Com todas as informações contidas aqui, agora você pode comprar o melhor piano, o mais adequado para a sua realidade. – elaborado por Paula Musique (se quiser usar este conteúdo, mencione a fonte) Se você ainda não leu a Parte 1 e a Parte 2 do Manual, corre lá e depois volte aqui – assim você terá as orientações...

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Chegamos ao fim do seu Manual de Compra. Qual é o melhor piano para mim? Com todas as informações contidas aqui, agora você pode comprar o melhor piano, o mais adequado para a sua realidade.

– elaborado por Paula Musique (se quiser usar este conteúdo, mencione a fonte)

Se você ainda não leu a Parte 1 e a Parte 2 do Manual, corre lá e depois volte aqui – assim você terá as orientações completas para embasar sua decisão.

Como Comprar um Piano? Tudo o que você precisa saber (Parte 1)
Manual de Compra de Pianos: Tudo o que você precisa saber (Parte 2)

Leu? Okay. Veja a seguir as recomendações finais para você comprar o melhor piano!

COMPRE O MELHOR PIANO

11. Quais são as melhores marcas de piano?

Dentre os pianos acústicos, alguns dos mais reconhecidos são:

  1. Steinway & Sons
  2. Fazioli
  3. Bösendorfer
  4. Baldwin
  5. Kawai
  6. Bechstein
  7. Mason & Hamlin
  8. Yamaha

Dentre os pianos elétricos/digitais, temos:

  1. Roland
  2. Yamaha
  3. Kurzweil
  4. Nord
  5. Kawai

As opções são diversas e você deve considerar qual é o tipo de sonoridade que está buscando e quanto está disposto a investir.

12. Quais pianos mantêm seu valor de mercado?

Pianos de cauda tendem a manter seu valor melhor. Quando se trata de marca, os pianos Steinway tendem a ter mais valor e podem até aumentar de valor ao longo do tempo, dizem. A maioria dos pianos diminuirá de valor com o passar dos anos, a menos que sejam de uma marca e modelo específicos considerados especiais, raros ou antigos.

Quando um piano pertenceu a alguma celebridade ou pianista renomado, ele tende a ter um valor agregado. O mesmo acontece quando uma celebridade ou pianista de renome realizou algum concerto ou show tocando naquele instrumento.

Os Pianos Mais Lindos do Mundo: A Beleza dos Pianos Fazioli
Tom da Música: Exercícios Automatizados de Armadura de Clave
Professor de Música Online: atividades para suas aulas

Foto: Piano Steinway Modelo D – steinway.com

13. Quanto custa um piano?

Da lista acima, os preços variam consideravelmente.

Por exemplo, dentre os pianos acústicos, você tem um piano de cauda novo da Steinway Modelo D que vai custar aproximadamente R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), considerando a cotação do dólar (a R$ 5,25), impostos e frete para ser entregue no Brasil – mas se você mora nos Estados Unidos, pode adquirir por “apenas” U$ 165,000. No entanto, você tem como opção um piano vertical usado da Yamaha que pode custar R$ 20.000,00, em ótimo estado, por exemplo.

Ah, tenho que comentar sobre o piano italiano Fazioli. Que som! Lembro quando fiz orçamento com eles quando estávamos estudando a possibilidade de o governo de meu estado adquirir alguns para nossos teatros. Fiquei fascinada pelo modelo Marco Polo. Como já tínhamos vários pianos pretos, um instrumento vermelho no palco, para alguns concertos específicos, traria uma sofisticação única aos espetáculos. Uma pena que, naquele época, já custava € 300,000 (trezentos mil euros) – sem impostos e frete. Plano cancelado!

Já nos pianos digitais, você tem pianos Yamaha por R$ 3.500,00 (bons o suficiente para estudantes iniciantes), tem pianos ótimos da Roland por R$ 10.000,00 e Nord por R$ 30.000,00.

Entenda que cada marca: seja Steinway, Fazioli, Roland, Yamaha ou outra; todas terão pianos de modelos diversos e com preços que variam bastante. Não desista! Você irá encontrar o piano acertado para seu objetivo e orçamento.

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Curso Piano Fácil

14. Qual é a melhor cor?

Pianos Fixos
Também depende. Para combinar com a mobília da casa, considera-se melhor pianos pretos ou em alguma tonalidade marrom. No entanto, sempre tem aquela pessoa “excêntrica” que vai querer um piano vermelho (risos), dourado ou rosa com luz de LED.

piano steinway excêntrico

Foto: Piano Steinway, desenhado pelo artista Dale Chihuly, para uma edição limitada

Na “Era Richard Clayderman”, o sonho de muita gente era ter um piano branco de cauda como o dele. Passou o tempo e o piano branco se tornou brega. É assim. Não quer errar? Escolha uma cor clássica.

Pianos Portáteis
Nesta opção há mais liberdade, pois para tocar com sua banda ou para a sua escola de música, um piano colorido pode ter o apelo exato que você busca.

Eu tenho um portátil preto e um prateado.

15. Qual é a melhor banqueta?

Pessoas têm alturas diferentes – comprimento das pernas e dos braços distintos e tamanho do tronco também. A banqueta deve ser regulável para se ajustar às necessidades do pianista. Quando o banco é impróprio, o músico precisa fazer um esforço maior para compensar. A banqueta deve estar regulada em uma altura que deixe os braços do pianista paralelos ao chão enquanto ele toca.

Para mais informações sobre banquetas para piano, leia este post.

16. O que fazer?

Para comprar o melhor piano para você, leve em consideração todas as orientações deste manual e depois me conte se lhe foi útil.

+ Leia: A importância da leitura de partitura
Divirta-se com as pérolas dos vestibulares de Música
Faça o teste de história da música
Modinha: história das raízes da música brasileira

Conte para mim nos comentários se este guia de compra está ajudando você. Caso você tenha mais alguma dúvida, é só escrever.

Manual de Compra de Pianos – Sugestões de pianos digitais:

Piano Roland Fp-10 Bk Digital – 88 Teclas

Eu tenho um Roland e simplesmente adoro! Este modelo FO-10 é sutilmente inferior ao que eu tenho, mas superior a muitas outras opções, para quem está começando. Mas se quiser investir mais, conheça o meu na sequência.

Piano Roland FP-30x – 88 teclas

Este é um dos meus pianos. O som é incrível, a textura do toque é aconchegante, o peso das teclas é muito bom para quem também toca piano erudito, você pode regular o som pelo aplicativo que você baixa no seu celular. O meu é completo com suporte de partitura, pedaleira e o móvel, mas você pode comprar apenas o piano FP-30x com suporte de partitura e pedal básico.

Piano Yamaha P-45 – 88 teclas

Este modelo é uma versão Yamaha bem mais acessível e que alguns de meus alunos já tiveram e é bom o suficiente para começar os estudos e até mesmo para quem está no nível intermediário e não tem como comprar algo mais sofisticado no momento.

Algumas sugestões excelentes de MÉTODOS DE PIANO PARA VOCÊ:

*ao comprar com meu link, você ajuda a manter este site e o preço é exatamente o mesmo para você ;) Gracias!

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Meu objetivo com a continuação deste MANUAL DE COMPRA DE PIANOS é fazer você pensar bem, questionar-se e fazer a aquisição mais acertada de acordo com suas necessidades.

– elaborado por Paula Musique (se quiser usar este conteúdo, mencione a fonte)

Há tantas opções no mercado – que é muito fácil ficar perdidinho.

O piano pode ser:

– acústico
– elétrico
– híbrido
– piano de cauda (disponível em diversos tamanhos de cauda)

– piano vertical (disponível em diferentes alturas – também chamado de piano de parede)

pianos com 61 teclas. Porém, “pianos de verdade” possuem 88 teclas. Se você pretende levar seus estudos a sério, adquira um com 88 teclas. Se você já é profissional e quer um piano menor para facilitar o transporte, pode apostar num com 61 teclas e com qualidade sonora superior.

Depende. Porém, se o piano receber manutenção e afinação adequadas e regulares e, além disso, estiver posicionado em local apropriado, um bom piano pode oferecer até 50 anos de serviço com qualidade.

Este MANUAL DE COMPRA DE PIANOS continua no próximo post. Confira minhas recomendações a seguir.

+ Leia: A importância da leitura de partitura
Divirta-se com as pérolas dos vestibulares de Música
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Manual de Compra de Pianos – Sugestões de pianos digitais:

Piano Roland Fp-10 Bk Digital – 88 Teclas

Eu tenho um Roland e simplesmente adoro! Este modelo FO-10 é sutilmente inferior ao que eu tenho, mas superior a muitas outras opções, para quem está começando. Mas se quiser investir mais, conheça o meu na sequência.

Preço deste piano na Amazon
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Piano Roland FP-30x – 88 teclas

Este é um dos meus pianos. O som é incrível, a textura do toque é aconchegante, o peso das teclas é muito bom para quem também toca piano erudito, você pode regular o som pelo aplicativo que você baixa no seu celular. O meu é completo com suporte de partitura, pedaleira e o móvel, mas você pode comprar apenas o piano FP-30x com suporte de partitura e pedal básico.

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No próximo post encontre respostas para as seguintes perguntas:

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O piano está entre nós desde 1710, aproximadamente, e tem sido um dos instrumentos mais importantes da História da Música. Desenvolvido na Itália, o piano passou por uma série de mudanças até chegar a sua forma mais atual.

Como era de se esperar, ao longo dos anos, o piano se apresenta em uma variedade de formas e tamanhos e, embora pesquisar os diversos tipos de pianos disponíveis seja uma tarefa divertida, também pode parecer complicada. Mas calma! Estou aqui para ajudar você

Os pianos mais lindos do mundo
Hits com destaque para o piano – Parte II
Aprenda a Ler Notas Musicais com Imagens Autoexplicativas e Exercícios Automatizados
Os Melhores Filmes sobre Música – Top 10

Usado
A principal vantagem do piano usado, geralmente, é o preço! Então se você não tem pelo menos R$ 25.000,00 para comprar um piano acústico zero quilômetro, há uma multitude de ótimas opções de pianos usados – mas seja criterioso na compra e leve com você um profissional experiente (técnico/afinador de pianos) para analisar o instrumento antes de você “assinar o cheque”! Ele saberá quais perguntas fazer ao dono do piano e poderá verificar o instrumento por dentro e por fora sob um olhar bastante técnico.

Considere que, quanto mais antigo o piano, é provável que precisará de mais manutenção, ou seja:
– serviço de afinação mais frequente;
– troca de martelos, cordas e feltros;
– regulagem;
– descupinização;
– e até serviço de marcenaria.

Todavia, se o piano usado ainda é uma “criança, adolescente ou jovem na flor da idade” e, se somado a isso, é um piano que foi bem cuidado, você pode fazer um golaço ao encontrar um piano desses por um preço dentro do seu orçamento!

+ Leia: A importância da leitura de partitura
Divirta-se com as pérolas dos vestibulares de Música

Foto: Pixabay

Novo
Uma das principais vantagens de um piano novo é a garantia de fábrica! Sabemos que pianos são instrumentos vulneráveis e uma boa garantia fará bastante diferença quando você precisar acioná-la.

Para aqueles pianistas intermediários ou profissionais com orçamento “gordo”, eu recomendo, indubitavelmente, a aquisição de um piano novo.
Até rimou! Visitem o meu bancoderimas.com. ;)

Coloque tudo na ponta do lápis e verifique o que é melhor para você!

Este MANUAL DE COMPRA continua no próximo post (link no final desta matéria). Confira minhas recomendações a seguir.

Manual de Compra de Pianos – Sugestões de pianos digitais:

Piano Roland Fp-10 Bk Digital – 88 Teclas

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Dicas Necessárias para Você que Quer Aprender a Tocar Piano https://paulamusique.com/dicas-necessarias-para-voce-que-quer-aprender-a-tocar-piano/ https://paulamusique.com/dicas-necessarias-para-voce-que-quer-aprender-a-tocar-piano/#respond Thu, 14 Jul 2022 16:15:30 +0000 https://paulamusique.com/?p=9926 Quer ser pianista? Nada melhor do que começar bem os seus estudos sobre o instrumento musical mais maravilhoso do mundo. Para isso, você precisa conhecer minhas dicas mais-que-necessárias para você que quer aprender a tocar piano. – por Paula Musique A iniciação ao piano é a etapa que ditará como será o seu desenvolvimento ao piano. Muitos pais pecam quando pensam: “vou escolher um professor de piano que cobra bem baratinho para iniciar os...

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Quer ser pianista? Nada melhor do que começar bem os seus estudos sobre o instrumento musical mais maravilhoso do mundo. Para isso, você precisa conhecer minhas dicas mais-que-necessárias para você que quer aprender a tocar piano.

Foto: Canva – Arte: PaMque

– por Paula Musique

A iniciação ao piano é a etapa que ditará como será o seu desenvolvimento ao piano. Muitos pais pecam quando pensam: “vou escolher um professor de piano que cobra bem baratinho para iniciar os estudos e quando meu filho estiver tocando bem, investirei num professor mais experiente e qualificado”. Esse erro tem conserto, mas pode custar mais tempo, dinheiro e dor de cabeça do que se você tivesse escolhido um excelente professor desde o princípio.

Para começarmos com o pé direito, há diversos fatores a serem levados em consideração e 3 deles são: o piano, o professor e os métodos de piano para iniciantes.

+ Leia: A importância da leitura de partitura
Divirta-se com as pérolas dos vestibulares de Música

Dicas Necessárias para Você que Quer Aprender a Tocar Piano
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1. O Piano

Quando um professor competente é contratado, ele saberá orientar os pais e alunos quanto ao instrumento a ser utilizado. Sabemos que piano acústico é um instrumento caro; então, na maioria das vezes, é necessário começar com um piano digital portátil (como estes daqui) ou teclado sensitivo para no futuro ter o tão sonhado piano acústico. Clique aqui para sonhar com alguns dos pianos mais lindos do mundo.

Vale mencionar que um bom piano digital (portátil ou não) tem muitas vantagens relacionadas à questões como afinação, facilidade para gravação de áudio e utilização de aplicativos integrados ao piano.

Saber escolher bem, dentro de suas necessidades e po$$ibilidades, fará toda a diferença na sua motivação e na qualidade de sua iniciação ao piano.

Animou-se com os pianos que viu e está pensando em aprender sozinho, assistindo vídeos aleatórios na internet, para economizar e não ter de “gastar” com professor? Oh no! Espere. Continue lendo, se você realmente quer aprender a tocar piano.

2. O Professor de Piano

Pense em sua época na escola ou na universidade. Quais matérias você mais gostava? Quais professores você mais gostava de assistir? Quais assuntos você mais gostava de estudar em casa?

Nós gostamos de assistir aulas cujos professores têm aquele “algo a mais”. Gostamos de estudar em casa aqueles assuntos que nos cativam – e, muitas vezes, isso depende da forma como o tema foi apresentado pelo professor em sala de aula.

“A iniciação ao piano é a etapa que ditará como será o seu desenvolvimento ao piano” – PaMque

Há pessoas que decidirão suas carreiras baseando-se em algum professor que serviu de inspiração na época do colégio ou faculdade.

Esses exemplos provam como o papel do professor é importante e o quanto ele pode influenciar um aluno a amar, gostar um pouquinho ou, até mesmo, detestar o instrumento. Há professores sem habilidades didáticas, que não sabem conduzir o ensino, e quando o aluno iniciante não progride, ele se culpa e acha que não tem “talento”, ficando traumatizado com aquele instrumento.

Conheça nosso Banco de Rimas
Aprenda a ler partituras com exercícios automatizados
Teste sobre história da música

Foto: Reprodução (The Rock na academia)

– “Ah, Paulinha, mas eu não preciso de professor. Sou autodidata em muitas coisas. Quero aprender a tocar piano sozinho”

– Não, não. Por favor, não faça isso.
– Mas por que não? Qual o problema, Paulinha?
– Bom, sabe quando alguém vai à academia de musculação pela primeira vez na vida e acha que não precisa de professor ou personal trainer, porque já assistiu uns vídeos na internet de exercícios que são bons para você atingir seu objetivo? Então… Treinando sozinho, você pode até ficar musculoso, alcançar o sonhado “tanquinho” ou ter os braços do “The Rock”; no entanto, é com um treinador que você, iniciante, aprenderá a:
1) usar corretamente os aparelhos,
2) fazer as posições certeiras,
3) corrigir sua má postura,
4) sequenciar os exercícios para resultados mais eficazes, e
5) saber o momento certo para aumentar a carga e nível de dificuldade.
Sem o treinador, você alcançará seus objetivos mais vagarosamente, poderá desenvolver vícios de movimentos que lhe prejudicam, aumentará as chances de se machucar e, no fim, desejará ter tido um treinador desde o princípio – pois evitaria dores desnecessárias de cabeça e na lombar (risos).
– Ah, entendi, Paulinha! Faz sentido mesmo. No final das contas, ter um treinador me ajudará a chegar mais rápido e do melhor jeito no meu objetivo.
– Isso mesmo, meu caro! Toca aqui! (hi5)

Um professor competente pode dar as melhores direções para que você não desenvolva vícios em seu toque, não tenha problemas de saúde resultantes da má prática, utilize os livros/métodos mais adequados para o seu perfil e tenha alguém monitorando o seu desenvolvimento.

Resumindo: escolha muito bem o seu professor de piano.

Imagem: Arte PaMque (um bom professor lhe orientará para não ter essa péssima postura de mãos)

[as dicas continuam após nossos comerciais]

O MELHOR LIVRO DE TEORIA MUSICAL

Este artigo continua após este “momento comercial” (risos) sobre o meu livro FAVORITO de Teoria Musical – de todos que já li (amo o tema) este é o melhor. Para quem quer entender tudo de teoria, ser expert em leitura de partitura, conhecendo o nome de todos os símbolos musicais e para que servem, este é o clássico da Teoria da Música, escrito pelo tcheco Bohumil Med – o mais completo compêndio escrito em português. Por isto é o IDEAL PARA VESTIBULANDOS do curso de Música. Li por inteiro pela primeira vez quando era ainda adolescente (enchi o meu de marcações e grifos) e é o livro-base que utilizo para lecionar leitura musical. É muito detalhado e didático. Excelente para iniciantes que querem começar na música com o pé direito e também para músicos profissionais e professores que querem se aperfeiçoar, compreendendo as particularidades da mais bela de todas as artes: a Música!

Resumindo:
É o livro NÚMERO 1 DA TEORIA DA MÚSICA.
Se você pode comprar apenas um livro de teoria, deve ser este.
Conteúdo: Tudo sobre teoria da música, em detalhes, de forma muito didática e com exercícios simples para fixar o assunto.
Para quem é: iniciantes na Música, músicos profissionais, professores e VESTIBULANDOS!
Detalhes sobre o livro: a 5a edição é de 2017, tem 621g e “apenas” 399 páginas de pura magia musical.
Recomendações: Ler com muita atenção, ao som de boa música (recomendo jazz ou erudito) e tomando sua bebidinha favorita.
Exercícios: Para acompanhar o livro de teoria, você pode adquirir o volume que vem cheinho de exercícios COM GABARITO para você fixar o conteúdo que estudou ou para usar como atividades para seus alunos de música.

Livro Teoria da Música

Kit Teoria da Música. Vademecum da Teoria Musical

3. Os Métodos de Piano para Iniciantes

Um bom professor de piano certamente conhecerá inúmeros métodos/livros de piano para iniciantes. Ele analisará seu perfil e os seus objetivos para escolher o melhor caminho. Há vezes em que o professor usa o mesmo método inicial (o que ele considera como melhor método de iniciação) para todos os alunos e depois troca de método, caso seja necessário.

Eu, particularmente, uso mais de um livro – vou introduzindo novos livros de acordo com o ritmo de aprendizado do pupilo. Além de usar um método que pouco a pouco vai introduzindo novos conceitos e símbolos musicais, também uso músicas avulsas de outros métodos que, por uma questão didática, considero necessário inserir em determinada aula.

Não há método de piano perfeito e eu poderia enumerar algumas melhorias que poderiam ser aplicadas a esses livros de piano para iniciantes; no entanto, mesmo não sendo “perfeitos”, há métodos ótimos! E quando o professor sabe complementar as aulas com o que falta, esses livros passam a ser “perfeitos” para o desenvolvimento dos estudantes ao piano.

Foto: Acervo Próprio (esses são alguns dos métodos que tenho – estou sempre comprando para me atualizar sobre o mercado)

Algumas sugestões excelentes:

 

 

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Os Pianos Mais Lindos do Mundo: A Beleza dos Pianos Fazioli https://paulamusique.com/os-pianos-mais-lindos-do-mundo-fazioli/ https://paulamusique.com/os-pianos-mais-lindos-do-mundo-fazioli/#respond Sat, 29 Jan 2022 15:45:06 +0000 https://paulamusique.com/?p=9723 Leia a história de quando vi pela primeira vez os pianos mais lindos do mundo! Foi amor à primeira vista! Conheci a FAZIOLI quando morava nos Estados Unidos. Nunca havia ouvido falar deste fabricante na universidade e nem na época de conservatório. Até hoje não entendo o porquê. Talvez a FAZIOLI não investisse no mercado brasileiro e, por isso, professores e pianistas quase que desconheciam este piano “veneziano”. Numa loja de pianos em Houston,...

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Leia a história de quando vi pela primeira vez os pianos mais lindos do mundo! Foi amor à primeira vista!

Foto: Piano FAZIOLI Modelo Marco Polo

Conheci a FAZIOLI quando morava nos Estados Unidos. Nunca havia ouvido falar deste fabricante na universidade e nem na época de conservatório. Até hoje não entendo o porquê. Talvez a FAZIOLI não investisse no mercado brasileiro e, por isso, professores e pianistas quase que desconheciam este piano “veneziano”.

Numa loja de pianos em Houston, logo quis testar os mais “famosos” que vi pela frente: Steinway & Sons, Bosendorfer e Baldwin. Após me deleitar com a sonoridade dos magníficos exemplares negros; vi alguns pianos em design único, mais adornados, em cores e madeiras que nunca havia visto antes. Eram da FAZIOLI: o fabricante que conquistaria meus olhos e ouvidos!

O vendedor falou que eram pianos italianos, com processo de construção totalmente artesanal e que alguns modelos levavam 2 anos para serem feitos. O som era tão aconchegante e a beleza digna de conquistar os olhares mais exigentes quanto ao design. Porém, eram os pianos mais caros da loja: mais de U$ 100,000.

Saí da loja apaixonada pelos pianos mais lindos do mundo (para mim)! Chegando em casa, entrei no site*, e vi as imagens do Marco Polo – que é o piano que mais me marcou! Salvei a foto e namorava sua cor, curvas e, PRINCIPALMENTE, A ARTE DO TAMPO. Fascinante! Este modelo é fabricado ainda nos dias de hoje, sob encomenda.

Obs.: Outra marca que só vim a conhecer naquela loja e que eu adorei é a Mason & Hemlin. Preços mais atraentes, sonoridade “deliciosa” e teclas com um toque tão agradável que fariam até mesmo Pierrot Lunaire soar mais bonita. Haha.

Hits com destaque para o piano – Parte II
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CURIOSIDADES SOBRE OS PIANOS MAIS LINDOS DO MUNDO

Vamos conhecer um pouco mais a FAZIOLI?

1. A FAZIOLI Pianos produz pianos de cauda e de concerto desde 1981

… quando a empresa foi fundada pelo engenheiro e pianista Paolo Fazioli. Paixão pela música, artesanato nobre, pesquisa tecnológica contínua e rigorosa seleção de materiais: estes são os elementos necessários para construir um piano FAZIOLI.


Hits com destaque para o Piano – Parte I
Partituras de Músicas de Natal: Baixe Agora

2. São produzidos apenas 140 pianos por ano

3. Abordagem artesanal

A FAZIOLI recusa qualquer abordagem industrial à fabricação dos pianos mais lindos do mundo e persegue o objetivo de qualidade inigualável.

4. Nos arredores de Veneza, na Itália

A fábrica está localizada em Sacile, na província de Pordenone (60 km a nordeste de Veneza), com cerca de 18.156 habitantes, em uma área com uma tradição antiga e prestigiosa na arte da marcenaria.

Memórias de uma Professora de Música
Tom da Música: Exercícios Automatizados de Armadura de Clave

5. Palcos com o piano mais lindo do mundo

A famosa Juilliard School de Nova York comprou recentemente um piano de concerto FAZIOLI, quebrando assim um monopólio que, até então, vinculava a instituição à Steinway & Sons.

Os pianos FAZIOLI também estão presentes nos prestigiados palcos do Teatro La Fenice de Veneza e do Palácio das Artes de Budapeste, do Grande Teatro de Pequim e da Escola Colburn, bem como nas salas do Conservatório de Paris e das Universidades de Viena, Graz e Salzburgo. Há centenas de instituições que possuem pianos FAZIOLI em todo o mundo.

6. Modelos especiais

Este é o piano que mais me chamou atenção! ÚNICO! Modelo Marco Polo.

Este modelo foi especificamente encomendado e apresenta um verniz vermelho incomum de alto brilho com arte pintada à mão com uma cena do Canaletto – que celebra a antiga conexão entre Veneza e a China: o país do cliente que encomendou.

Uma folha de ouro de 24 quilates cobre completamente este modelo de piano F228, dando-lhe um toque de prestígio real. Modelo Gold Leaf.

As curvas do Modelo Walnut Strauss, a estante de partituras adornada, as pernas torneadas e a pedaleira no formato de lira são elegantíssimas! Quero também!

*Modificações da parte externa do instrumento, incluindo pernas, pedais e estante de partitura, podem recorrer a diferentes estilos: clássico, tradicional, moderno e vanguardista. Qualquer modificação da caixa não compromete de forma alguma a qualidade e as características acústicas do instrumento.

7. O coração de cada FAZIOLI

O soundboard é o coração de qualquer piano e FAZIOLI faz os seus de abeto vermelho cultivado, tirado das árvores da floresta ‘Val di Fiemme’ nos Alpes italianos – a mesma floresta que forneceu madeira para Antonio Stradivarius produzir violinos 300 anos atrás. Paolo Fazioli afirma que a madeira é mais flexível e ressonante do que o abeto sitka usado em outros pianos.

8. O piano do futuro

Historicamente focada em aspectos tecnológicos, produtivos e criativos – como afirma “The Economist”, empresa que há 40 anos nem existia, é considerada hoje um grande exemplo por seu forte compromisso com a pesquisa, inovação e promoção de seus produto: um piano sempre olhando para o futuro.

Modelo M. Liminal

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PROPOSTA NO BRASIL

Quando voltei para o Brasil, fiz uma proposta para aquisição de pianos na instituição onde trabalhava. A instituição possui alguns palcos importantes em teatros e poderia adquirir novos pianos também para museus, cinema e galerias de arte para com os quais é responsável.

Modelo Origami Fairmont

Contatei os representantes de pianos no Brasil e também entrei em contato direto com algumas fábricas ao redor do mundo que me interessavam. Será que a FAZIOLI era uma delas? Claro, né? ;) Mas surpreendentemente, o piano “mais barato” deles, dentre os que tínhamos interesse, naquela época, já calculados os impostos e transporte, não sairia menos de € 300,000 (trezentos mil euros), “apenas”. Haha. Acabou-se o sonho! O charmosíssimo Marco Polo custaria € 350,000, se não me engano.

Representantes vieram à minha cidade para negociarmos, tratamos de pianos Yamaha, Steinway, Mason & Hemlin e Samick. Para minha tristeza e da classe artística de pianistas da cidade, a instituição mudou de ideia e decidiu adiar o projeto. :S

Quem é o Pianista que mais Ganhou Grammys? – ele está entre os artistas mais premiados da história
17 CONSELHOS SOBRE A SAÚDE DO PIANISTA: do estudo à performance

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Você já conhecia os pianos FAZIOLI? De qual modelo você mais gostou?
Há alguma outra marca de piano pela qual você tem muita admiração?

*Fonte do conteúdo sobre a FAZIOLI: fazioli.com

ÓTIMOS LIVROS SOBRE A HISTÓRIA DA MÚSICA ERUDITA

Se você gosta de história, se você gosta de ler biografias e de perceber como o mundo foi se transformando com o passar dos anos, então você vai curtir muito conhecer a História da Música e saber mais sobre os compositores e músicos que revolucionaram a mais bela das artes na época em que viveram. Bach, Mozart, Beethoven, Liszt, Schumann, Debussy, Schoenberg. Óperas, concertos, sinfonias, prelúdios, sonatas. Surdez, loucura, inveja, tragédias, doenças, reis, corações partidos, mistérios. DELÍCIA! Ouvir uma peça de Chopin após ter lido sobre sua vida e o período em que viveu tem um gosto diferente. Recomendo que você escolha pelo menos um bom livro de História da Música para ler por inteiro e ter em sua biblioteca.

Se você é professor de música, falar sobre este assunto já faz parte do seu planejamento de aula e poder aprender novos detalhes para compartilhar certamente dá aquele plus para suas aulas e os alunos adoram ouvir as curiosidades sobre a vida dos compositores – que era cheia de drama e inspiração para as músicas que escreviam.

Abaixo recomendo 4 OPÇÕES para você. Dependendo do nível que você está na música, há livros mais adequados para você. Os livros mais críticos são interessantes para quem já conhece o básico sobre as características dos períodos históricos e dos compositores e quer ser instigado a refletir sobre aspectos mais profundos da música erudita, além de conhecer curiosidades sobre os compositores que não se aprende em aulas básicas de HMus. Se você é iniciante, é mais apropriado ler primeiro um livro informativo sobre o básico de cada compositor e período histórico, além de escutar o repertório dos referidos artistas. História da Música é bom demais e, vai por mim, depois que você ler sobre o assunto, ouvir Vivaldi, Haydn ou Tchaikovsky terá outro sabor.

Sugiro alguns livros de História da Música para você
(clique nas imagens para conhecer mais sobre cada um e adquirir):

Uma Breve História da Música
História da Música Ocidental
O Triunfo da Música: a ascensão dos compositores, dos músicos e de sua arte
O Livro de Ouro da História da Música

         

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Memórias de uma Professora de Música https://paulamusique.com/memorias-de-uma-professora/ https://paulamusique.com/memorias-de-uma-professora/#comments Sat, 12 Dec 2020 21:50:06 +0000 https://paulamusique.com/?p=9108 Memórias de uma professora que é apaixonada pelo ensino… – por Paula Musique – Sul do Brasil, 5 de dezembro de 2019 Querido Diário, Estava pensando com meus botões sobre o tanto de alunos que já passaram por minha vida, tanto de aula individual quanto de aula em grupo. Em geral, os laços ficam mais fortes com os alunos das aulas particulares, do one-on-one, já que alguns permanecem comigo por meses ou anos; entretanto,...

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Memórias de uma professora que é apaixonada pelo ensino…

professora

– por Paula Musique –

Sul do Brasil, 5 de dezembro de 2019

Querido Diário,

Estava pensando com meus botões sobre o tanto de alunos que já passaram por minha vida, tanto de aula individual quanto de aula em grupo. Em geral, os laços ficam mais fortes com os alunos das aulas particulares, do one-on-one, já que alguns permanecem comigo por meses ou anos; entretanto, há estudantes dos cursos em grupo que foram inesquecíveis também.

Quero escrever aqui no diário deste ano algumas “memórias de professora” que talvez eu não tenha registrado nos diários dos anos anteriores sobre as aulas individuais.

Alunos & Suas Personalidades

Sabe aqueles alunos que marcam a carreira como professor?
Sou professora desde meus 13 aninhos e já naquela época tive uns alunos que estão cravados em meu coração e memória. Cada qual com sua personalidade, com seus traços, com seus objetivos, com seu tipo de comportamento durante a aula.

Há aqueles que fazem todas as tarefas e os que sempre têm uma desculpa por não terem feito; há aqueles que amam Música e se dedicam de verdade e os que fazem por terapia; há aqueles que são tímidos e queridos e os que são bem extrovertidos e têm 1001 histórias para contar para a professora.

Ideias de atividades para aula de Música online
A mágica da leitura à primeira vista
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George – a maturidade e as mudanças

Quando eu tinha 16 anos, dei aula de piano para o George* – que tinha 15 anos. Eu ficava torcendo para chegar o dia de aula dele, pois sabia que ele ia me fazer rir pra valer. Ele era do tipo que você ri tanto que as abdominais do dia já estão pagas. Nunca esqueço de um sonho que ele teve e me contou.

Ele não ia com a cara do meu namorado daquela época e me contou que sonhou que o via na igreja, ia até ele, dava um soco na cara dele e o deixava com apenas um dente, bem na frente. Aí, na aula ele me perguntou: se ele tivesse apenas o dente da frente, você continuaria namorando com ele? Eu sempre dava um tempo a mais na aula dele, pois sabia que alguns minutos seriam para ele fazer palhaçada. Hoje, ele é um homem “sério”, bem-casado e com 3 filhos – raramente o vejo, mas nem parece aquele palhacinho da época da adolescência.

Dona Laura – amada por todos

Tive uma aluna maravilhosa, a Dona Laura*, que começou a fazer aulas comigo quando ela tinha uns 50 anos. Ela achava que devido à idade não conseguiria tocar bem e não aprenderia a ler partitura. Eu afirmei que ela conseguiria, sim, e seria logo. Já na primeira aula ela saiu lendo um pouco e FOI MINHA ALUNA POR UNS 10 ANOS! Ela só parou quando eu me mudei para a Inglaterra.

Aprendeu a tocar bem, lia partituras bem, comprou um piano e fazíamos recitais caseiros em que preparávamos quitutes deliciosos e todos os filhos dela e netos compareciam com o maior orgulho. Sabe aquele tipo de mãezona e avó que todo mundo ama? Foi uma aluna inesquecível. Ah, e ela me dava presentes lindos em todas as datas: niver, natal, páscoa, dia dos profes.

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professora de piano e seus alunos

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Diego e o mundo dos mordedores

Diego*, neto de Dona Laura, também foi meu aluno por um tempo e lembro que ele era muito fã de Paramore e Lady Gaga, então entre um Mozart e um Bach, tocávamos uns agitos pianísticos. Ele era muito inteligente e é o responsável por me fazer ler algo que eu achava que NUNCA leria na vida. No meu aniversário (ou Natal, não lembro!), ele me deu de presente um livro que, segundo ele, eu iria amar.

Quando abri o pacote e vi que era o Crepúsculo, de Stephenie Meyer, comecei a rir, porque achava que era pegadinha dele comigo, visto que ele sabia que vampiros não me atraíam nenhum pouco. Porém, ele disse: “professora, você tem que ler, dá uma chance, você vai gostar”. Haha. Para minha surpresa, ele estava certo. Eu até me senti muito envergonhada por ter gostado do livro (sorry!). Tenho várias ressalvas quanto às mensagens subliminares desta literatura… Mas, confesso que li em 4 dias e no último dia eu virei a noite e li até amanhecer. Não tinha como eu esquecer do Diego, né? Haha.

Divirta-se também com os exercícios automatizados de leitura para piano
Faça o teste de instrumentos musicais aqui
Descubra de que forma você aprende mais

Amanda e Diana – música e histórias de amor

Amanda* e Diana* é um dupla de irmãs lindas que estarão sempre em minhas lembranças. Conhecemo-nos neste ano, de um jeito muito engraçado, em um acampamento, fugindo do Carnaval. Elas me chamaram para sentar à mesa delas durante um jantar e de cara me conquistaram – duas advogadas bem palhacinhas. Quando souberam que eu era professora de Música, rapidamente decidiram que seriam minhas alunas e iriam até minha cidade para ter aulas comigo.

professora de canto e alunas

Elas viajavam quinzenalmente para ter longas aulas de canto comigo. E como ríamos! Elas contavam cada história… Nosso papo favorito era sobre o amor. E sempre tinham piadinhas na ponta da língua para os exercícios que eu passava – sabe como é, né? Aula da Canto tem uns exercícios meio “vergonhosos”. Haha.

Jônatas e os momentos do café em família

Sempre preferi dar aulas em minha própria casa e pouquíssimas vezes abri alguma exceção e fui até a casa do aluno. E, graças a uma destas exceções, dei aula para o Jônatas* na casa dele e isto fez toda a diferença no vínculo que criei com a família dele naquela época. Toda semana, assim que chegava em seu lar, eu subia para o segundo andar, onde ficava o piano para termos nossa aula e assim que a aula terminava, descíamos para um lanche ou café delicioso preparado pela mãe dele.

E era sempre algo diferente: pastel, sanduíche, cachorro-quente, sucos… Conversávamos muito sobre assuntos relevantes e ríamos com as histórias de Jônatas e de sua irmã. Nunca esquecerei sobre como ele tinha pânico de agulha e ouvi-los descrevendo os grandes escândalos que ele fazia em hospitais ou clínicas quando precisava levar uma agulhada não tem preço.

Ideias para músicos em tempos de crise
Os melhores filmes sobre música

Deixe seu “laiquinho” em homenagem aos bons professores que você já teve ;)

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É… A vida de professora me trouxe pessoas incríveis para fazer parte de minha história.
Tive outros alunos preciosos também. Tenho fotos com praticamente todos eles, porém elas estão perdidas pelos HDs e DVDs de backup da vida.

Valorize seus professores, é uma profissão que exige muito e quase sempre não recebe o reconhecimento devido, então faça a sua parte.

E para você que é professor: orgulhe-se de ter uma ocupação tão nobre e que transforma a vida das pessoas.

Um beijo a todos que já foram meus alunos e aos que ainda hão de ser.

*O nome verdadeiro dos alunos foi alterado

. . .

Se você também é ou já foi professor, seja de Música, idiomas ou outras habilidades,
CONTA PRA GENTE se você também teve alunos marcantes e as coisas que mais ficaram em sua memória. Quais são suas memórias de professor?

O MELHOR LIVRO DE TEORIA MUSICAL

Este artigo continua após este “momento comercial” (risos) sobre o meu livro FAVORITO de Teoria Musical – de todos que já li (amo o tema) este é o melhor. Para quem quer entender tudo de teoria, ser expert em leitura de partitura, conhecendo o nome de todos os símbolos musicais e para que servem, este é o clássico da Teoria da Música, escrito pelo tcheco Bohumil Med – o mais completo compêndio escrito em português. Por isto é o IDEAL PARA VESTIBULANDOS do curso de Música. Li por inteiro pela primeira vez quando era ainda adolescente (enchi o meu de marcações e grifos) e é o livro-base que utilizo para lecionar leitura musical. É muito detalhado e didático. Excelente para iniciantes que querem começar na música com o pé direito e também para músicos profissionais e professores que querem se aperfeiçoar, compreendendo as particularidades da mais bela de todas as artes: a Música!

Resumindo:
É o livro NÚMERO 1 DA TEORIA DA MÚSICA.
Se você pode comprar apenas um livro de teoria, deve ser este.
Conteúdo: Tudo sobre teoria da música, em detalhes, de forma muito didática e com exercícios simples para fixar o assunto.
Para quem é: iniciantes na Música, músicos profissionais, professores e VESTIBULANDOS!
Detalhes sobre o livro: a 5a edição é de 2017, tem 621g e “apenas” 399 páginas de pura magia musical.
Recomendações: Ler com muita atenção, ao som de boa música (recomendo jazz ou erudito) e tomando sua bebidinha favorita.
Exercícios: Para acompanhar o livro de teoria, você pode adquirir o volume que vem cheinho de exercícios COM GABARITO para você fixar o conteúdo que estudou ou para usar como atividades para seus alunos de música.

Teoria da Música. Vademecum da Teoria Musical

Teoria da Música. Livro de Exercícios

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A Mágica da Leitura à Primeira Vista https://paulamusique.com/a-magica-da-leitura-a-primeira-vista-piano/ https://paulamusique.com/a-magica-da-leitura-a-primeira-vista-piano/#comments Fri, 17 Apr 2020 02:41:46 +0000 https://paulamusique.com/?p=8357 Existem músicos com excelente leitura à primeira vista. Mas o que de fato acontece? Existe genialidade ou divindade nesta incrível habilidade? [aperte ⌘ + ou control + para aumentar o tamanho da letra, se você estiver lendo no computador] [escrevi este artigo originalmente em inglês] – por Paula Musique – A MÁGICA DA LEITURA À PRIMEIRA VISTA ⌘ – Eu não sabia que você era um gênio! – Você já tocou esta sonata antes?...

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Existem músicos com excelente leitura à primeira vista. Mas o que de fato acontece? Existe genialidade ou divindade nesta incrível habilidade?

[aperte ⌘ + ou control + para aumentar o tamanho da letra, se você estiver lendo no computador]
[escrevi este artigo originalmente em inglês]

– por Paula Musique –

A MÁGICA DA LEITURA À PRIMEIRA VISTA

– Eu não sabia que você era um gênio!
– Você já tocou esta sonata antes?
– Você tem um talento que vem de Deus.
– Deixe-me lhe mostrar como eu leio e toco este prelúdio para você entender por que estou elogiando você.
– Agora é a sua vez para que possamos comparar.
– Por favor, você está convocada para tocar uma peça à quatro mãos comigo neste semestre.
– Como você faz isto?
– O que tem no seu cérebro?
– Você acabou de abrir a música e ‘boom’ – sua leitura à primeira vista é como mágica!
– Mágica?

Este era o tom de algumas conversas que meus colegas tinham comigo na universidade, no Departamento de Música. Em uma das primeiras, eu e alguns colegas estávamos numa grande sala com um piano em nossa primeira semana de aula na universidade. Calourinhos entre 17 e 20 anos de idade – e nós já sabendo que eu era a menina caçula da turma inteira de 40 alunos. Eu já dando aquelas olhadinhas para ver qual era o mais lindinho, o mais engraçado ou mais inteligente – você sabe como é, né? Averiguando as possibilidades para ter um possível namora musical. Okay, melhor eu voltar para o assunto do texto.

Todos nós tínhamos recém ido à biblioteca buscar coletâneas de partituras para examinar e selecionar algumas opções que poderiam fazer parte do repertório de cada um para aquele semestre na disciplina prática de Piano – éramos alunos de Licenciatura em Música e de Bacharelado em Piano.

Alguns estavam escolhendo peças que já haviam tocado antes da faculdade e outros estavam curiosos quanto a estudos, sonatas, prelúdios, fugas, danças e rapsódias querendo optar por peças que nunca tinham executado antes. Tínhamos ali obras de Chopin, Beethoven, Liszt, Mozart, Bach, Bartók e outros.

E assim que eles perceberam que eu possuía “leitura mágica à primeira vista“, eles escolheram uma série de peças para que eu tocasse enquanto eles ficavam ali – alguns sentados e outros do meu lado virando as páginas e com cara de surpresa. Entre comentários engraçados e muita risada, eu estava me sentindo analisada.

Havia um colega que achava que eu estava mentindo ao dizer que nunca tinha tocado aquelas peças das partituras que eles escolhiam.

Em meio a este “momento da análise laboratorial”, pela primeira vez em minha vida, tive alguém conversando seriamente comigo sobre leitura à primeira vista. Nem minhas professoras de piano falavam especificamente sobre este assunto. Elas diziam que eu lia muito bem e deixava as peças prontas para recital com muita brevidade; porém, não falavam sobre o tema “leitura à primeira vista”.

Naquele dia, eu estava tendo a oportunidade de assistir outras pessoas lendo à prima vista a mesma partitura que eu, bem ali em minha frente para que eu pudesse perceber os diferentes níveis de leitura musical. Eu fiquei tímida diante dos elogios dos colegas e os negava dizendo que eles provavelmente liam como eu – pensava assim pois os vi nos dias anteriores executando muito bem peças complexas ao piano. Porém, tive que aceitar a opinião deles após me mostrarem a forma como liam – uns tinham mais destreza e outros se descreviam como “catando milho“. Foi engraçado, pois era como se eles estivessem muito animados, sentindo-se como cientistas analisando uma amostra (eu) e muito empolgados por descobrirem alguém com um “talento especial”. Eles eram alunos do Bacharelado em Piano e queriam me convencer a transferir minha matrícula da Licenciatura em Música para o Bacharelado. Alguns colegas estudavam piano desde os 5 anos. Eu tinha 17 anos e tocava piano fazia 5 anos. Mágica?

Ao entrar na faculdade, eu pude ter uma visão mais panorâmica de tudo na Música. Comecei a questionar minha visão, conceitos e práticas. Apesar dos adjetivos exagerados de meus colegas no início deste texto, cheguei a entender o que eles queriam dizer. A partir daquele dia, comecei a me analisar para descobrir se minhas habilidades de leitura eram um presente de Deus, se havia alguma conexão diferente no meu cérebro ou se era outra coisa. Mágica?

Comecei a pesquisar e conversar com meus professores sobre isto. Eu comecei a analisar minhas estratégias de ensino – pois já era professora de piano -, e minhas técnicas de aprendizagem, rotina de estudos, prática de música de câmara e quais gêneros musicais faziam parte de meu repertório. Eu me avaliava me perguntando se alguns traços de personalidade também faziam parte da “leitura mágica”. Ser curiosa, detalhista, analítica, lógica e com habilidades matemáticas influenciaria em minha leitura? Além disso, entrei no mundo da pesquisa e descobri artigos científicos nos quais encontrei explicações mais sólidas sobre o assunto.

// “Ser curiosa, detalhista, analítica, lógica e com habilidades matemáticas
influenciaria em minha leitura?”

Costuma-se dizer que leitura à primeira vista é um tópico empolgante, porque entra-se no debate sobre boas práticas de estudo versus talento natural (ou mágica!). Para estudar este assunto, é necessário uma combinação de conhecimentos de diferentes áreas como Música, Pedagogia, Psicologia, Neurologia, Administração e Sociologia, por exemplo.

Quanto um professor de piano pode influenciar nas habilidades de leitura à primeira vista de seus alunos? Alguns cérebros seriam naturalmente mais analíticos e com fortes traços de concentração do que outros? Qual o impacto do planejamento e da gestão do tempo no desenvolvimento da leitura musical? Os pianistas de alguns países e culturas são mais propensos a serem habilidosos na leitura?

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(continua abaixo)

Aprenda a ler partitura com exercícios automatizados
Jogo: você reconhece o som destes instrumentos?
Os melhores filmes sobre música

Foto: Pixabay

Curiosamente, Richards (1996) comenta que os símbolos musicais formam a fotografia da composição e ele define a leitura musical como a transformação de símbolos musicais em seus sons correspondentes. O autor explica que ler música é uma arte mental altamente complexa que envolve: ver símbolos, transmitir símbolos para centros de pensamento, enviando sinais ao corpo e emitindo um som. Ele diz que para pianistas avançados, o processo também envolve a “imaginação dos sons”, sabendo como a música deve soar antes mesmo de ser reproduzida.

McPherson (1995/6) identificou cinco habilidades distintas para tocar instrumentos: ler pela primeira vez, tocar músicas já ensaiadas, tocar de memória, tocar de ouvido e improvisar. Da mesma forma, Hallam (1998) nomeou essas habilidades como auditivas, cognitivas, técnicas, musicais, de desempenho e de aprendizado. Todas essas habilidades são necessárias para músicos, embora se reconheça que cada um tenha seu próprio conjunto de pontos fortes e pontos fracos, sendo aconselhados a potencializar os pontos fortes e encontrar maneiras de lidar ou corrigir os pontos fracos.

Geralmente, como enfatizado em algumas pesquisas, a leitura à primeira vista é uma das cinco habilidades que os pianistas de nível inicial mais têm medo. Segundo Adamyan (2018), eles descobriram que a maioria dos adultos que são iniciantes ao piano queixam-se da dificuldade de ler à primeira vista duas claves simultaneamente em uma partitura de piano e sobre a dificuldade de coordenar as duas mãos ao mesmo tempo. Também diziam que é difícil para eles perceberem o ritmo das figuras com o andamento ao ler música.

Quando a leitura musical se torna uma barreira ao prazer de aprender piano ou se torna um impedimento à preparação eficaz do repertório, é preciso pensar em estratégias para remover essas barreiras. Allen (2013) mostra em seu estudo como os alunos se sentiam intimidados ao ler música e estavam muito preocupados em tocar a nota certa. Os estudantes estavam mais interessados em improvisação livre, quando não há preocupações com o certo e o errado, resultando em níveis mais baixos de ansiedade.

Professores de piano precisam conhecer estratégias para guiar seus alunos à leitura à primeira vista livre de ansiedade. Às vezes, há um prazo para os pianistas prepararem um repertório para um concerto, concurso ou prova e estratégias inteligentes de leitura facilitam toda a prática musical, reduzindo os níveis de estresse e ansiedade causados por não saber se o repertório estará pronto dentro do prazo ou se haverá tempo disponível para se dedicar a outros aspectos importantes da performance.

É frequentemente discutido que a leitura à primeira vista pode atingir um nível de excelência através da dedicação intensa e da prática consciente. Penso que os professores de piano precisam:
a) aprender estratégias para abordar com seus alunos no desenvolvimento da leitura à primeira vista;
b) repensar sua didática quanto ao desenvolvimento da fluência na leitura musical;
c) observar como os alunos se comportam ao ler uma nova peça;
d) buscar conhecimentos específicos de outras áreas a serem aplicados em suas estratégias;
e) aplicar em suas aulas ferramentas e métodos eficazes sugeridos por acadêmicos e pesquisadores;
f) refletir sobre estudo e prática versus talento na leitura à primeira vista; e
g) discutir com estudantes se os resultados estão sendo alcançados ou não e tentar outros caminhos, quando necessário.

É genial, divino ou mágico ser um ótimo leitor à primeira vista? Os estudiosos dizem que não há “mágica” relacionada ao assunto. Pianistas precisam desenvolver estratégias de estudo para se tornarem fluentes ao ler o idioma Música – em vez de “soletrar nota por nota”, deve-se “ler as frases musicais”. A música é uma linguagem universal que requer leitores fluentes.

Na minha opinião, a música é um idioma, mas com certas diferenças. Alguns dizem que ler música é como ler qualquer idioma. É isto mesmo? Quando você lê português, inglês ou francês, existe alguma indicação geral no início do texto dizendo quão rápido alguém deve ler? Existe algum sinal sobre cada sílaba dizendo exatamente por quanto tempo esta deve soar? É possível dizer mais de uma sílaba ao mesmo tempo? Não é. Ou seja, a leitura musical é mais complexa que a leitura de palavras.

Ao revisar a bibliografia, pode-se dizer que os estudos de leitura à primeira vista foram inicialmente desenvolvidos como parte do estudo sobre o processo de aprendizado de piano, sem mais especificações e a estruturação de estratégias específicas – por exemplo, como desenvolver esta habilidade separadamente. Esse tema foi e ainda é, quase sempre, apresentado apenas como um dos capítulos de livros sobre a arte de ensinar piano ou a arte de tocar piano. No entanto, nas últimas décadas, vários estudiosos têm pesquisado sobre a leitura à primeira vista, tentando negar ou comprovar o que foi dito sobre isso em estudos anteriores.

// “A música é uma linguagem universal que requer leitores fluentes
– em vez de ‘soletrar nota por nota’, deve-se ‘ler as frases musicais'”

Pierrot Lunaire: O passarinho maluco de Schoenberg
Teste: você reconhece estes compositores pelo retrato?
Carta aos maestros e coralistas do Brasil

Zorzal (2012) investigou como a literatura especializada abordou a questão do talento musical, delineou uma breve visão histórica das propostas de detecção de talento e estudou prodígios no campo da música. Há pesquisas que levantam prós e contras sobre a existência de habilidade musical em sua forma inata. Esta discussão mostra que ainda não há consenso nem garantias sólidas para permitir que um professor de música considere um aluno mais talentoso do que outro, especialmente durante os estágios iniciais do desenvolvimento da música. Assim, é mais sensato que os educadores de música defendam a ideia de que a inteligência musical está presente em todos.

Mills e Smith (2003) perguntaram a 134 professores de instrumentos musicais o que eles pensavam tornar eficaz o ensino de instrumentos em escolas, universidades e conservatórios, e perguntaram os pontos fortes e fracos da educação musical que eles perceberam quando ainda eram estudantes. A maioria dos professores respondeu que a maneira como ensinavam era influenciada pela maneira como eles foram ensinados. Segundo a pesquisa, os fatores que tornam o ensino de um instrumento musical eficaz são (em ordem de importância):
a) como os professores motivam seus alunos;
b) o conhecimento dos professores; e
c) como os professores se comunicam com os alunos.

O professor de Pedagogia do Piano, Wristen (2005), revisa a literatura sobre cognição e desempenho motor na leitura para piano, abordando questões como movimento dos olhos, percepção de múltiplos elementos, aspectos visuais e auditivos durante a leitura e diferença na competência de leitura musical de pianistas que se concentram apenas no repertório solo e pianistas correpetidores. O autor concluiu que os estudos sobre leitura à prima vista ainda não estão de comum acordo quanto às estratégias pedagógicas específicas para o desenvolvimento desta habilidade e enfatizou a falta de métodos eficazes que possam auxiliar no desenvolvimento da leitura à primeira vista.

Uma pesquisa de Meinz e Hambrick (2010) abordou a relação entre pianistas que são bons leitores e a capacidade de memória de trabalho (WMC). Os autores concluíram que a prática deliberada é necessária, mas não suficiente, para explicar as diferenças entre pianistas quanto à capacidade de ler à primeira vista e que a WMC desempenha um papel importante nesta questão. A prática deliberada envolve atividades específicas para melhorar o desempenho em algumas áreas. Esta prática foi considerada suficiente para alcançar uma performance impecável ao piano. Mas ao avaliar 57 pianistas, verificou-se que a prática deliberada contribuiu para apenas metade dos participantes na maneira como eles leem e que a WMC foi o que mais interferiu na leitura à primeira vista. Esse tipo de memória, WMC, é o que torna o pianista capaz de ler compassos à frente enquanto toca.

Unglab (2006) investigou a questão da leitura à primeira vista em pianistas com o objetivo de entender como alunos de piano usam a leitura à prima vista em suas atividades musicais e para verificar na bibliografia específica o que os teóricos dizem sobre o assunto. Observou-se então que, ao olhar a partitura, o pianista deve ser capaz de capturar o máximo de informação possível, transformar essas informações em ações instrumentais e usar a audição como um auxílio para saber se o que está sendo tocado corresponde ao que está escrito. A partir disso, concluiu-se que quando o pianista faz uma análise prévia da partitura que ele tocará, obtém-se uma interpretação mais satisfatória.

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(continua abaixo)

Conselhos sobre a saúde do pianista
O pianista com o maior número de Grammys
30 Perguntas Intrigantes para se Perguntar Todos os Dias

Foto: Pixabay

Levando tudo em consideração, depois de todas estas leituras e autoanálises, eu concluo que não há mágica na minha leitura à primeira vista; no entanto, é uma combinação de habilidades desenvolvidas com o tempo e relacionadas à:
a) minha memória;
b) habilidades matemáticas;
c) processo cognitivo;
d) coordenação motora;
e) independência mãos-olhos;
f) foco em detalhes;

g) pensamento analítico; e
h) curiosidade que me leva a sempre tocar peças novas.

Além disto, foi muito significativa a minha experiência e história de vida tocando piano na igreja desde os 12 anos, tendo pressão para tocar peças para acompanhar coral ou orquestra após receber a música no dia anterior ou minutos antes da performance. Também nos ensaios de grupos vocais em que eu era a pianista desde tão nova, assim que eu chegava, os maestros me davam as partituras que eu nunca tinha tocado nem escutado na vida e diziam: “okay, pode começar a passar os sopranos”. E assim que terminássemos de ensinar as vozes, fazíamos o tutti e eu tocava o arranjo escrito para piano. E eu gostava desta dinâmica. Meus maestros dos dias de hoje permanecem fazendo isto e eu continuo gostando.

Ademais, porque meus pais sempre me apoiavam, eles constantemente me presenteavam com coletâneas de música e partituras. Minha mente curiosa, querendo saber como cada nova partitura soava, somada a minha paixão pelo piano, fazia com que eu lesse músicas uma após a outra sempre me desafiando a tocar da forma mais precisa possível desde a primeira leitura. Também havia outras influências sociais – eu recebia muitos amigos em casa e eles traziam novas músicas para eles cantarem enquanto eu tocava. Ou seja, é um conjunto de habilidades musicais e traços pessoais que podem ser desenvolvidos.

No passado, minha condição despertou curiosidade em alguns colegas e professores na faculdade, pois eu havia iniciado meus estudos musicais apenas alguns anos antes e minha leitura à primeira vista de obras para piano em nível universitário era muito fluente. No entanto, atualmente, na minha idade, uma excelente leitura à primeira vista já não parece mais ser algo genial ou divino; mas sim, apenas normal – é o resultado de muitos anos de estudo; não é mágico, parece ser minha “obrigação” ler muito bem. Ou não é?

PS. O relato pessoal pode ser uma história real; ou não. 

Enriqueça o assunto deixando seu comentário a seguir.
Você pode usar este artigo como base para debate com seus colegas músicos ou alunos.

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REFERÊNCIAS
Allen, R. (2013). Free improvisation and performance anxiety among piano students. Psychology of Music, 41(1), 75–88.
Hallam, S. (1998). Instrumental teaching: A practical guide to better teaching and learning. Oxford: Heinemann.
McPherson, G.E. (1995/6). Five aspects of musical performance and their correlates. Bulletin of the Council for Research in Music Education, Special Issue, the 15th International Society for Music Education. University of Miami, Florida, 9–15 July, 1994.
Meinz, Elizabeth; Hambrick, David. (2010) Deliberate Practice Is Necessary but Not Sufficient to Explain Individual Differences in Piano Sight-Reading Skill: The Role of Working Memory Capacity. Psychological Science, p. 914-919.
Mills, Janet; Smith, Jam. (2013). Teachers’ Beliefs about Effective Instrumental Teaching in Schools and Higher Education. B. J. Music Ed. Cambridge University Press, 2013, p.5-27.
Unglab, Aillyn. (2006). Um Olhar Reflexivo sobre a Leitura Musical à Primeira Vista realizada por Pianistas. Monografia. Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis.
Wristen, Branda. (2005). Cognition and Motor Execution in Piano Sight-Reading: A Review of Literature. Applications of Reasearch in Music Education. Sage, p.44-56.
Zorzal, R. C. (2012). Uma Breve Discussão sobre Talento Musical. Revista Música Hodie, Goiânia, V.12 – n.2, p. 201-209.

O MELHOR LIVRO DE TEORIA MUSICAL

Apresento o meu livro FAVORITO de Teoria Musical – de todos que já li (amo o tema) este é o melhor. Para quem quer entender tudo de teoria, ser expert em leitura de partitura, conhecendo o nome de todos os símbolos musicais e para que servem, este é o clássico da Teoria da Música, escrito pelo tcheco Bohumil Med – o mais completo compêndio escrito em português. Por isto é o IDEAL PARA VESTIBULANDOS do curso de Música.

Li por inteiro pela primeira vez quando era ainda adolescente (enchi o meu de marcações e grifos) e é o livro-base que utilizo para lecionar leitura musical. É muito detalhado e didático. Excelente para iniciantes que querem começar na música com o pé direito e também para músicos profissionais e professores que querem se aperfeiçoar, compreendendo as particularidades da mais bela de todas as artes: a Música!

Resumindo:
É o livro NÚMERO 1 DA TEORIA DA MÚSICA.
Se você pode comprar apenas um livro de teoria, deve ser este.
Conteúdo: Tudo sobre teoria da música, em detalhes, de forma muito didática e com exercícios simples para fixar o assunto.
Para quem é: iniciantes na Música, músicos profissionais, professores e VESTIBULANDOS!
Detalhes sobre o livro: a 5a edição é de 2017, tem 621g e “apenas” 399 páginas de pura magia musical.
Recomendações: Ler com muita atenção, ao som de boa música (recomendo jazz ou erudito) e tomando sua bebidinha favorita.
Exercícios: Para acompanhar o livro de teoria, você pode adquirir o volume que vem cheinho de exercícios COM GABARITO para você fixar o conteúdo que estudou ou para usar como atividades para seus alunos de música.

 

Teoria da Música. Vademecum da Teoria Musical

Teoria da Música. Livro de Exercícios

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17 CONSELHOS SOBRE A SAÚDE DO PIANISTA: do estudo à performance https://paulamusique.com/saude-postura-do-pianista/ https://paulamusique.com/saude-postura-do-pianista/#comments Fri, 04 Oct 2019 02:23:52 +0000 https://paulamusique.com/?p=7476 Você sabia que as más práticas durante o estudo ou performance do instrumento podem causar lesões e outros problemas na saúde do músico? Neste artigo, vamos focar na saúde do pianista; entretanto, alguns aspectos abordados podem ser adaptados para a realidade de outros instrumentos musicais. [não tem desculpa. compartilhe este artigo com todos os seus amigos pianistas e mostre que você se preocupa!] ;) – por Paula Musique – Conte para mim, pianista: você...

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Você sabia que as más práticas durante o estudo ou performance do instrumento podem causar lesões e outros problemas na saúde do músico? Neste artigo, vamos focar na saúde do pianista; entretanto, alguns aspectos abordados podem ser adaptados para a realidade de outros instrumentos musicais.

[não tem desculpa. compartilhe este artigo com todos os seus amigos pianistas e
mostre que você se preocupa!] ;)

Glenn Gloud e sua famosa postura ao piano

– por Paula Musique –

Conte para mim, pianista: você cuida de sua saúde no que se refere à prática instrumental?

O piano possui diversas peculiaridades que exigem do músicos alguns cuidados. Tanto os iniciantes ao piano quanto os pianistas profissionais precisam estar atentos e buscar medidas preventivas para evitar problemas de saúde.

Leia nossos conselhos sobre a saúde do pianista atentamente e passe a observá-los a partir de hoje:

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QUANTO AO AMBIENTE DE ESTUDO & PERFORMANCE


1) Utilizar piano adequado ao porte físico

Há pianos verticais e horizontais. Os pianos verticais possuem alturas diferentes e não há um padrão para a distância do chão até teclado. Sendo assim, o suporte para partitura também fica numa altura diferente. E dependendo da altura do pianista ou dos problemas de visão que ele tem, isto pode acarretar em conseqüências na saúde do músico.
Ex.: Um pianista muito alto tem de se curvar para ler a partitura, o que afeta o pescoço e um pianista muito baixo pode ter dificuldades para alcançar o pedal.

||| Temos uma desvantagem que muitos pianistas nunca observaram: não conseguimos regular a altura da estante. O violinista pode tocar em pé ou sentado e regular a altura da estante como ele quiser, inclusive pode deixar mais próxima ou afastada dos olhos. Nós, pianistas, não! |||

+ Leia: A importância da leitura de partitura
Divirta-se com as pérolas dos vestibulares de Música

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2) Ter banco de piano regulável

Pessoas têm alturas diferentes – comprimento das pernas e dos braços distintos e tamanho do tronco também. A banqueta deve ser regulável para se ajustar às necessidades do pianista. Quando o banco é impróprio, o músico precisa fazer um esforço maior para compensar. A banqueta deve estar regulada em uma altura que deixe os braços do pianista paralelos ao chão enquanto ele toca. Ou seja, não sigam o exemplo da foto a seguir. ;)

Pianista Glenn Gloud com sua preciosa cadeira

Para estudar – e até mesmo em alguns casos de performance – banquetas com encosto, em forma de cadeira, estão sendo utilizadas, pois o pianista pode se apoiar em alguns momentos e isto pode ser bastante necessário durante estudos prolongados e que não exijam movimentação intensa.

Foto: www.blog.fritzdobbert.com.br

Dentre as três banquetas abaixo, qual é a mais adequada?* (resposta ao final do texto)

           

3) Usar apoio adequado para os pés

Quando o pianista é criança ou adolescente, ou até mesmo um adulto muito baixinho, pode haver a necessidade de um apoio para os pés. Entretanto, isto dificulta a utilização dos pedais.

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4) Manter pernas descruzadas e pés no chão

Há pianistas que enquanto estudam cruzam as pernas (quem nunca?) e assim ficam por horas. Este incômodo na circulação sanguínea deve ser evitado e os pés precisam ficar no chão.

Foto: Reprodução (Bill Evans)

5) Ter iluminação apropriada

Iluminação inadequada faz com que o pianista queira se aproximar da partitura numa tentativa de ler melhor. Quando há iluminação apropriada, não há um esforço extra e desnecessário aos olhos – que são coordenados por músculos e se cansam.

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6) Manter temperatura adequada

A temperatura adequada é a temperatura ambiente (de 23°C a 25°C).

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DURANTE O ESTUDO & A PERFORMANCE


7) Evitar ansiedade e pressão emocional

Tanto estudantes de piano como pianistas profissionais podem sofrer com crises de ansiedade e pressões emocionais devido à provas de piano, recitais e concursos. É importante relaxar a mente para que o corpo relaxe também e as tensões musculares, provocadas pelas preocupações, não afetem o desempenho do músico e não causem lesões. Um acompanhamento psicológico pode ser necessário em alguns casos específicos.

||| Aqui temos uma vantagem que é um problema a menos: não precisamos segurar o piano! Aêeee! |||

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8) Fazer aquecimento e alongamento

Há controvérsias nesta questão. É importante preparar o corpo através do aquecimento para o esforço que lhe será exigido, assim como é necessário se fazer exercícios de alongamento ao final da prática para libertar a tensão e relaxar a musculatura, envolvida no esforço.

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9) Atentar para a postura correta do corpo

Relação adequada de todas as partes do corpo entre si diminui o esforço e ajuda a manter o equilíbrio.

Foto: Reprodução (A postura correta está representada pela imagem da direita)

10) Manter as mãos com postura funcional ao piano

Relação adequada de todas as partes do corpo entre si diminui o esforço e ajuda a manter o equilíbrio.

Foto: Reprodução (Exemplo de boa postura)

[os conselhos continuam após nossos comerciais]

O MELHOR LIVRO DE TEORIA MUSICAL

Este artigo continua após este “momento comercial” (risos) sobre o meu livro FAVORITO de Teoria Musical – de todos que já li (amo o tema) este é o melhor. Para quem quer entender tudo de teoria, ser expert em leitura de partitura, conhecendo o nome de todos os símbolos musicais e para que servem, este é o clássico da Teoria da Música, escrito pelo tcheco Bohumil Med – o mais completo compêndio escrito em português. Por isto é o IDEAL PARA VESTIBULANDOS do curso de Música. Li por inteiro pela primeira vez quando era ainda adolescente (enchi o meu de marcações e grifos) e é o livro-base que utilizo para lecionar leitura musical. É muito detalhado e didático. Excelente para iniciantes que querem começar na música com o pé direito e também para músicos profissionais e professores que querem se aperfeiçoar, compreendendo as particularidades da mais bela de todas as artes: a Música!

Resumindo:
É o livro NÚMERO 1 DA TEORIA DA MÚSICA.
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Kit Teoria da Música. Vademecum da Teoria Musical

Prossigamos com os conselhos sobre a saúde do pianista:

11) Ter partituras impressas com qualidade e tamanho de notas facilmente legíveis

A saúde dos olhos é imprescindível na vida do pianista. Mesmo que este use óculos, o uso de partituras inadequadas causa tensão facial e problemas de visão.

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12) Utilizar técnicas de estudo apropriadas

Procurar técnicas de estudo eficientes que evitem a quantidade de repetições e foquem na qualidade de cada repetição musical – repetição consciente. Um estudo eficiente evitará problemas como LER. [faremos um post sobre estratégias de estudo. aguardem!]

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13) Fazer pausas

Opiniões variam, mas o músico deve descansar, aproximadamente, de 10 a 15 minutos a cada uma ou duas horas de estudo ou performance.

+ Leia: Campanha de Valorização à Música Coral
Conheça nosso Banco de Rimas
Aprenda a ler partituras com exercícios automatizados
Teste sobre história da música

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CUIDADOS GERAIS


14) Manter um bom condicionamento físico

Tocar piano é uma atividade física. Assim como um atleta, o músico precisa se preparar para o estudo ou para a performance com a prática de exercícios físicos visando o condicionamento geral do corpo.

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15) Tratar crises de dor

A dor não faz parte do desenvolvimento técnico-musical e, ao primeiro sinal de dor, um médico deve ser consultado imediatamente.

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16) Praticar pilates

Há muitos benefícios com os exercícios de pilates, tais como: a correção de maus hábitos posturais, o alongamento, realinhamento da coluna, eliminação de dores e redução da tensão muscular.

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17) Alternar os tipos de atividades

Por exemplo, após 2h de estudo ao piano, não deve-se passar 2h digitando no computador e depois mais 2h lavando louça ou dobrando roupas. Pode-se alternar estas atividades com uma caminhada, assistir um filme ou dormir.

Em outra oportunidade, voltaremos com mais um post falando sobre a saúde do músico.

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Quais conselhos você pode compartilhar conosco?
Você já teve lesões devido a más práticas de estudo?
Conta pra gente.

*Resposta da pergunta das banquetas: a primeira banqueta à esquerda é a mais apropriada, pois a do meio não tem altura regulável e a da direita não possui encosto apropriado.

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– por Paula Musique –

Vladimir Horowitz (1903-1989) foi um pianista judeu, nascido na Rússia e reconhecido com um dos maiores virtuoses do piano no século XX. Admirado por sua precisão técnica e pela expressividade em sua dinâmica, Horowitz é o pianista mais premiado da história do Grammy – apelido para o nome original ‘Gramophone Awards’ – por isso a estatueta é um gramafone.

Este pianista recordista levou 25 GRAMAFONES para casa. Sim, 25 grammy awards para um pianista de música erudita. O diferencial do Grammy é que ele é o prêmio mais importante da indústria fonográfica mundial e os artistas premiados são escolhidos pelos membros da Recording Academy que reúne músicos, engenheiros de som, produtores musicais, compositores e técnicos. A cerimônia do Grammy acontece anualmente em reconhecimento à excelência do trabalho no âmbito de conquista artística, quanto ao destaque técnico e a excelência na indústria musical. Não se leva em consideração o número de álbuns vendidos ou quantas vezes o artista apareceu na lista de hits do mês.

Horowitz está entre os 6 artistas mais premiados pelo Grammy. Isto mesmo! Ele empata com Stevie Wonder e supera pessoas como Beyoncé e Kanye West até o presente momento.

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O pai de Horowitz era engenheiro eletricista e sua mãe era pianista profissional e professora no Conservatório de Kiev – onde ele viria a estudar já aos 9 anos de idade. Aos 11 anos, ele conheceu Alexander Scriabin com quem viria a tocar. Em 1920, ele se formou no conservatório e naquela época sua família ficou muito mal, teve seus bens tomados pelos bolcheviques – até o piano de Horowitz foi levado. Em 1922, ele fez 22 concertos em Leningrado (São Petersburgo), sendo pago com comida, em vez de dinheiro. Em 1926-27, fez 69 concertos na Europa. Sua estreia nos EUA aconteceu em 1928 com a Orquestra Filarmônica de NY, executando o Concerto N.1 de Tchaikovsky. Sua carreira continuou deslanchando e ele chegou a se tornar grande amigo de Rachmaninoff que chegou a admitir que Horowitz conseguiu superá-lo na interpretação de uma sua própria obra, o Concerto para Piano N.3 de Rachmaninoff. Em 1933, ele conhece o maestro italiano Toscanini e casa-se com sua filha, Wanda.

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Curiosamente, ele teve que fazer alguns intervalos durante sua carreira, principalmente nos anos de 1953-1965 e 1969-1974 por sofrer com ansiedade e depressão. Às vezes, tinha medo de palco e precisava ser “empurrado”. Entretanto, um vez sentado ao piano, arrasava! Era excelente com sua articulação clara e belo fraseado. Em 1986, fez uma turnê na Rússia para onde ele levou o seu piano Steinway num estojão a prova de balas. Todos os ingressos para os concertos em Moscou e São Petersburgo ficaram esgotados meses antes de sua chegada ao país.

Horowitz teve um ataque no coração e faleceu no dia 5 de novembro de 1989, em New York. Foi sepultado no túmulo da família Toscanini, em Milão, na Itália.

E agora que você pôde conhecer um pouco sobre a vida deste fantástico pianista, um dos maiores de todos os tempos, ganhador de 25 GRAMMY AWARDS, vale a pena conferir algumas de suas interpretações.

=== Você já havia ouvido falar de Vladimir Horowitz? Caso já conheça seu trabalho, o que mais você sabe sobre ele? Se nunca ouviu falar, será que é porque a música erudita não recebe espaço suficiente na mídia? Participe respondendo nos comentários. 

Leia sobre Sarah Chang, uma das melhores violinistas do mundo, aqui

E sobre as vantagens de quem lê partitura

E sobre Maria Callas, La Divina Diva da ópera

Horowitz ao piano, em 1943, em gravação ao vivo do concerto com Arturo Toscanini (seu sogro) na regência da Orquestra Sinfônica da NBC, no Carnegie Hall:

Fantasia-Improviso Op. 66, de Chopin:

Au Bord d’une Source, de Liszt:

Aqui, ele tinha 83 anos e, sem partitura, executou a Polonaise em Lá Bemol, Op.53 (Heróica), de Chopin, brilhantemente:

Para fazer testes e medir seus conhecimentos quanto aos termos musicais italianos, clique aqui. Para o teste sobre instrumentos musicais, é aqui. E para o teste de história da música ocidental, right here.

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Hits com Destaque para o Piano – Parte II https://paulamusique.com/hits-com-destaque-para-o-piano-parte-ii/ https://paulamusique.com/hits-com-destaque-para-o-piano-parte-ii/#comments Wed, 27 Jun 2018 02:58:08 +0000 http://paulamusique.com/?p=4622 – por Paula Musique – Piano. Como já dito no post HITS COM DESTAQUE PARA O PIANO – PARTE I, “é um dos instrumentos mais relevantes da História da Música. Era amado e tocado por Mozart, Beethoven, Liszt, Chopin e Brahms – que escreveram inúmeras peças que exaltavam a versatilidade deste instrumento”. Séculos se passaram e o mestre das 88 teclas continua tendo uma presença bastante expressiva nas composições da atualidade, tanto na música...

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– por Paula Musique –

Norah Jones

Piano. Como já dito no post HITS COM DESTAQUE PARA O PIANO – PARTE I, “é um dos instrumentos mais relevantes da História da Música. Era amado e tocado por Mozart, Beethoven, Liszt, Chopin e Brahms – que escreveram inúmeras peças que exaltavam a versatilidade deste instrumento”. Séculos se passaram e o mestre das 88 teclas continua tendo uma presença bastante expressiva nas composições da atualidade, tanto na música erudita e popular como na música para o Cinema, TV, internet e video games.

Curso Piano Fácil

A seguir, damos continuidade a nossa lista de hits em que “Mr. Right” dá o ar de sua graça e se destaca nas canções.

E para dar início a nossa seleção, nada melhor do que Don’t Stop Believin’, que tem um dos mais memoráveis riffs de abertura com piano e baixo.

1. Journey – Don’t Stop Believin’

A estrutura desta canção merece um post especial. Você já notou que o refrão só aparece nos últimos 50 segundos da música?
Você acha que deveríamos escrever um post sobre as possíveis estruturas da música popular?

O que foi aquele PIANO VERMELHO? Querooooo! Até parece o meu piano favorito da vida – o italiano Fazioli, modelo Marco Polo:

[Se você quer aprender a ler partitura para piano com exercícios automatizados e divertidos, clique aqui]

2. Diana Ross e Lionel Richie – Endless Love

Vídeo do duo cantando na cerimônia do Oscar de 1982. Infelizmente, nem o piano e nem a orquestra aparecem. Será que cantaram com playback? Não consegui descobrir. De qualquer forma, vale a pena escutar e se derreter.

3. Norah Jones – Come Away with Me

Este “jazzy piano” é uma delícia de ouvir…

A lista continua na próxima página.

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